A demissão de um ministro de governo denunciado por assédio sexual mexeu com o cenário político, chocou a sociedade e deu luz a um crime que é mais comum do que se imagina. Uma pesquisa encomendada pelo Fórum de Segurança Pública mostra que metade de mulheres brasileiras já sofreu algum tipo de assédio sexual em 2022. Mesmo diante desse contexto, muitas vítimas ainda têm dificuldade de identificar os sinais dessa violência e, principalmente, têm medo de denunciar quando percebem que são alvo de assediadores.

Com o propósito de combater a violência de gênero, o podcast A Vida é Delas convidou a advogada feminista Katarina Brazil e a empreendedora social e vítima de assédio, Kika Pessoa, para discutir o tema e empoderar mulheres com informações sobre o crime.

Depois de falar sobre diversas formas de violência contra a mulher, o podcast 'A Vida é Delas' faz um recorte importante que pode ajudar vítimas a romperem o ciclo da violência. O 19º episódio mostra como a autonomia econômica pode fortalecer as vítimas e salvar vidas. Esse é o tema central de uma série de três reportagens do Diário do Nordeste que contam histórias reais de mulheres que conquistaram a independência financeira e mudaram de realidade. Conversamos com Daniele Magalhães, da Casa da Mulher Brasileira, e Ingrid Coelho, jornalista e colunista do Diário do Nordeste, para esclarecer o assunto e mostrar um caminho possível para encontrar apoio.

"Ele me pedia cada vez mais dinheiro e eu não tinha mais pra dar". "Eu precisava de remédio para dormir". "Eu precisei de ajuda psiquiátrica para me recompor". Esses são relatos de uma mulher que teve a coragem de contar a sua história. No início, parecia um conto de fadas. Mas em pouco tempo, virou um pesadelo. Natália Holanda foi vítima do que chamamos de 'Estelionato Afetivo' ou 'Golpe do Amor', assunto desta segunda-feira do podcast "A Vida é Delas". O 18º episódio também conta com a participação de Roberta Quaranta, Defensora Pública Estadual e Úrsula Góes, psicóloga do Núcleo de Enfrentamente à Violência contra a Mulher da DPE. Elas alertam sobre a dificuldade de identificar o crime, orientam como procurar ajuda e, principalmente, como denunciar os casos que são mais comuns do que imaginamos.