• Episódio 1093 - Bom Diariamente
    Aug 24 2023
    O gato (nome científico: Felis silvestris catus) ou gato doméstico é um mamífero carnívoro da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos. Segundo pesquisas realizadas por instituições norte-americanas, os gatos consistem no segundo animal de estimação mais popular do mundo, estando numericamente atrás apenas dos peixes de aquário. Consta em trigésimo nono na lista das 100 das espécies exóticas invasoras mais daninhas do mundo da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).A primeira associação dos gatos com os humanos da qual se tem evidência ocorreu há cerca de 9 500 anos, período mais antigo ao estimado anteriormente, que oscilava entre 3 500 e 8 000 anos. A subfamília dos felíneos (Felinae), que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsaariana até alcançar as terras do atual Egito. Acredita-se que o gato-selvagem-africano (Felis silvestris lybica) era seu antepassado imediato. Adicionalmente, evidências genéticas assinalam que os gatos domésticos atuais partilham procedência direta com os gatos selvagens do Oriente Médio.Existem cerca de 250 raças de gato doméstico, cujo peso variável entre 2,5 a 12 quilos coloca a espécie na categoria de animal doméstico de pequeno a médio porte. Assim como ocorre com algumas raças de cães que apresentam esta mesma faixa de peso, o gato doméstico pode viver entre quinze e vinte anos. Dados censitários apontam que nos Estados Unidos existem mais gatos domésticos do que cachorros. Estimativas recentes indicam que, em breve, o Brasil terá a mesma característica, passando a ter maior população felina do que canina em suas residências.Devido à sua personalidade independente, tornou-se animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, agradando pessoas dos mais variados estilos de vida. Na cultura humana, figura da mitologia às superstições, passando por personagens de desenhos animados, tiras de jornais, filmes e contos de fadas. Entre suas mais conhecidas representações estão O Gato de Botas, Garfield, Frajola etc.Imagem de Imagem de wirestock no Freepik
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  • Episódio 1092 - Bom Diariamente
    Aug 23 2023
    Linhagem pode ser entendida como casta, série de gerações, linha de parentesco, genealogia, cepa ou estirpe. Porém, o termo pode ser usado com outros significados:
    • Entende-se por linhagem a descendência varonil de uma família nobre, usando o mesmo nome e armas. Temos, assim, por exemplo, a linhagem dos Riguete, Vasconcelos, dos Távora, dos Albuquerque, etc. A cada linhagem corresponde um solar;
    • Em genética e biologia evolutiva, linhagem refere-se à sequência evolutiva de uma dada espécie;
    • Linhagens celulares correspondem à série de multiplicações originadas de uma única célula ou grupo de células específicas. Podem ser controladas em culturas celulares;
    • Quanto aos animais domésticos, cães por exemplo, entende-se por linhagem a "genealogia" do animal, a sua família genética, sua árvore genealógica.
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  • Episódio 1091 - Bom Diariamente
    Aug 22 2023
    Um cume é, em termos de topografia, o ponto de uma superfície que é mais elevado em altitude que todos os pontos imediatamente adjacentes a ele. Matematicamente, é o ponto mais elevado de um terreno. Os termos cimo, cimeira, cúmulo, cúpula, topo, ápice, apogeu, auge, clímax, pináculo, píncaro ou pico são seus sinônimos.

    Geralmente, é um termo utilizado para designar picos montanhosos que possuem uma significativa proeminência topográfica ou singularidade topográfica (grande distância do ponto mais próximo de maior elevação). Assim, um bloco rochoso próximo ao cume principal de uma montanha não é considerado um cume.

    Os cumes próximos a outro mais alto, com menor proeminência ou isolados, que não alcançam determinado valor limite, normalmente são considerados subpicos do pico principal e, portanto, parte da mesma montanha.

    Um pico piramidal é um cume montanhoso com forma pontiaguda produzida pela erosão do gelo.

    O ponto cuminal (culminante) é o termo empregue para se referir ao ponto mais elevado de um cume.

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  • Episódio 1090 - Bom Diariamente
    Aug 21 2023
    Juízo é o processo que conduz ao estabelecimento das relações significativas entre conceitos, que conduzem ao pensamento lógico objetivando alcançar uma integração significativa, que dê possibilidade a uma atitude racional frente as necessidades do momento. E julgar é, nesse caso, estabelecer uma relação entre conceitos.

    A natureza do juízo consiste em afirmar uma coisa de outra, diz Aristóteles. O juízo encerra, pois três elementos: duas ideias e uma afirmação. A ideia da qual se afirma alguma coisa chama-se sujeito. A ideia que se afirma do sujeito chama-se atributo ou predicado. Quanto à própria afirmação, representa-se pelo verbo é, chamado cópula, porque une o atributo ao sujeito.
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  • Episódio 1089 - Bom Diariamente
    Aug 20 2023
    O método científico refere-se a um conjunto de regras básicas dos procedimentos que produzem o conhecimento científico, quer um novo conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um aumento na área de incidência de conhecimentos anteriormente existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis — baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo — e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores, o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência. Os métodos que fornecem as bases lógicas ao conhecimento científico são: método indutivo, método dedutivo, método hipotético-dedutivo, método dialético, método fenomenológico, etc..

    Descrições de métodos são encontradas desde as civilizações antigas, como no Antigo Egito e na Grécia Antiga, mas só foi na sociedade árabe, há cerca de mil anos que as bases do que seria o método científico atual foram sendo construídas, com o trabalho do cientista Ibn Al- Haytham nos seus estudos sobre ótica, fazendo ele ser considerado por muitos "o primeiro cientista". O método utilizado por ele já contava com similaridades com o método de Descartes e o atual como: a observação e a pesquisa teórica anterior ao fazer do experimento, a separação em categorias e comparar a hipótese de acordo com os resultados.

    A metodologia científica se reforça no pensamento de René Descartes, que foi posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica. Compreendendo-se os sistemas mais simples, gradualmente se incorporam mais e mais variáveis, em busca da descrição do todo.

    O Círculo de Viena acrescentou a esses princípios a necessidade de verificação e o método indutivo. Karl Popper demonstrou que nem a verificação nem a indução sozinhas serviam ao propósito em questão – o de compreender a realidade conforme esta é e não conforme gostar-se-ia que fosse – pois o cientista deve trabalhar com o falseamento, ou seja, deve fazer uma hipótese e testar suas hipóteses procurando não apenas evidências de que ela está certa, mas sobretudo evidências de que ela está errada. Se a hipótese não resistir ao teste, diz-se que ela foi falseada. Caso não, diz-se que foi corroborada. Popper afirmou também que a ciência é um conhecimento provisório, que funciona através de sucessivos falseamentos. Nunca se prova uma teoria científica. Thomas Kuhn percebeu que os paradigmas são elementos essenciais do método científico, sendo os momentos de mudança de paradigmas chamados de revoluções científicas. O método científico é construído de forma que a ciência e suas teorias evoluam com o tempo.

    Não apenas recentemente mas desde os primórdios a metodologia científica tem sido alvo de inúmeros debates de ordem filosófica, sendo criticada por vários pensadores aversos ao pensamento cartesiano, a citarem-se as críticas elaboradas pelo filósofo francês Edgar Morin. Morin propõe, no lugar da divisão do objeto de pesquisa em partes, uma visão sistêmica, do todo. Esse novo paradigma é chamado de Teoria da complexidade (complexidade entendida como abraçar o todo). Embora tal paradigma não implique a rigor na invalidade do método científico em sua forma geral, este certamente propõe uma nova forma de se aplicá-lo no que se refere às particularidades de cada área quanto ao objetivo é compreender a realidade na melhor forma possível.
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  • Episódio 1088 - Bom Diariamente
    Aug 19 2023
    Acredita-se que os mosquitos tenham evoluído há cerca de 170 milhões de anos, o primeiro registro conhecido ocorreu durante o período Jurássico (há 199 a 144 milhões de anos), sendo o mais antigo fóssil conhecidos do Cretáceo (há 144 a 65 milhões de anos).[16] Acredita-se que tenham evoluído na América do Sul, espalhando-se inicialmente para o norte do continente Laurásia e retornando aos trópicos pelo norte.

    Nos chamados mosquitos a probóscide (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como néctar, seiva ou sangue. Ambos os sexos se alimentam de néctar, mas a fêmea também é capaz de hematofagia (beber sangue). Fêmeas não precisam de sangue para sobreviver, mas precisam de substâncias suplementares (como proteínas e ferro) para o desenvolvimento e postura dos seus ovos, menos a sub familia Toxorhynchitinae que é constituída de larvas predadoras.

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  • Episódio 1087 - Bom Diariamente
    Aug 18 2023
    A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, cujas obreiras medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pelos do tórax mais escuros. Também é chamada abelha-alemã, abelha-comum, abelha-da-Europa, abelha-de-mel, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-Europa, abelha-preta e oropa.

    A abelha comum ocidental é originária da Ásia e da Europa e foi introduzida na América por ingleses e espanhóis. Vive em colónias permanentes, formadas por uma «rainha» ou «abelha-mestra» (no máximo, e excepcionalmente, duas), obreiras (entre 10 mil e 15 mil) e entre 500 e 1 500 zangões, que são os machos. As fêmeas diferenciam-se dos zangãos (machos) por possuírem ferrão.

    As abelhas vivem em colmeias, que podem ser artificiais ou naturais. Em seu interior, as obreiras usam cera para construir os favos (formados por células em forma de prisma hexagonal), onde armazenam mel e pólen para alimentar tanto as larvas como os insetos adultos.

    A rainha ocupa-se exclusivamente de pôr ovos: cerca de 3 mil por dia. Quando a colmeia necessita de uma fêmea fecunda, as obreiras constroem um alvéolo maior, onde são depositados os ovos fecundados. As larvas desses ovos recebem uma alimentação especial e convertem-se em rainhas. Como em cada comunidade só pode haver uma rainha, gera-se uma «disputa pelo poder», sendo as vencidas expulsas da colmeia.

    Os zangãos são os elementos improdutivos da colónia, e a sua principal função é fecundar a rainha.

    Normalmente, todos os anos, cada colónia libera um ou mais enxames, sempre contendo uma rainha que se instala noutro lugar, com abundância de flores, onde funda uma nova colónia. É assim que a espécie se propaga.

    Foi introduzida no Brasil em 1839, para suprir apiários na produção de mel e cera.

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  • Episódio 1086 - Bom Diariamente
    Aug 17 2023
    Elefante é o termo genérico e popular pelo qual são denominados os membros da família Elephantidae, um grupo de mamíferos proboscídeos elefantídeos, de grande porte, do qual há três espécies no mundo atual, duas africanas (Loxodonta spp.) e uma asiática (Elephas spp.). Há ainda os mamutes (Mammuthus spp.), hoje extintos. Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático, uma espécie menor. Entretanto, estudos recentes de DNA sugerem que havia, na verdade, duas espécies de elefante-africano: Loxodonta africana, da savana, e Loxodonta cyclotis, que vive nas florestas. Os elefantes são os maiores animais terrestres da actualidade, com a massa entre 4 a 6 toneladas e medindo em média quatro metros de altura, podem levantar até 10.000 kg. As suas características mais distintivas são as presas de marfim.

    Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 70 a 150 kg de alimentos por dia. As fêmeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades. O período de gestação das fêmeas é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta. Os filhotes podem nascer com 90 kg. Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos grupos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fêmeas apenas no período reprodutivo.

    Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. Exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.

    Os elefantes-africanos são maiores que as variedades asiáticas e têm orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que permite libertar calor em condições de altas temperaturas. Outra diferença importante é a ausência de presas de marfim nas fêmeas dos elefantes asiáticos.
    Durante a época de acasalamento, o aumento da produção de testosterona deixa os elefantes extremamente agressivos, fazendo-os atacar até humanos. Acidentes com elefantes utilizados em rituais geralmente são causados por esse motivo. Cerca de 400 humanos são mortos por elefantes a cada ano.

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