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  • Cafezinho 643 - Brasileiros Pocotó
    Sep 27 2024

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    Vinte anos atrás lancei meu livro Brasileiros Pocotó e o movimento pela Despocotização do Brasil. O alerta era: do jeito que as coisas vão, com essa baixaria através das mídias, música ruim, literatura rasa, artes mundanas e incapacidade cada vez maior de entender o que se lê e até o que se vê, vai dar merda.

    Bem, deu.

    E agora?

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    15 mins
  • Cafezinho 642 - O marketing da cadeirada
    Sep 20 2024

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    A temperatura política sempre sobe em anos de eleições, mas o que está acontecendo em 2024 chega a ser surreal. Um candidato que domina as técnicas de comunicação do mundo digital chega para deixar todos os candidatos que apostam no marketing tradicional, perdidos. Mas junto com a técnica da comunicação digital, dos cortes e usos dos algoritmos, ele introduz um elemento inesperado: a agressividade das áreas de comentários das redes sociais. Ele se comporta como um hater de rede social, ofendendo, agredindo verbalmente a provocando até a agressão física do adversário destemperado. 2024 ficará marcado como a ano da cadeirada. Afinal, isso é bom ou ruim?

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    14 mins
  • Cafezinho 641- Para combater a burrice
    Sep 13 2024

    Você acha que o Brasil está ficando burro? Resista! O que é que você está fazendo para proteger seus filhos do processo gradual de emburrecimento que toma conta do Brasil há décadas? Isso preocupa você? E o que você faz? Posts em redes sociais? Reclama no grupo do Whatsapp? É pouco. Tem gente empenhada nesse combate, produzido conteúdo transformador, que ajuda a formar o caráter de nossas crianças. Se você se importa com isso, faça alguma coisa! Pule pro barco. Fale conosco! Por DM, pelo e-mail contato@podcastcafecomleite.com.br ou pelo whatsapp 11915670602.

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    16 mins
  • Cafezinho 640 - Acabou o respeito
    Sep 6 2024

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    Quando nos acostumamos com a falta de respeito, de hierarquia, de dizer "muito obrigado", nos tornamos ogros e deixamos de valorizar as pequenas coisas que mantêm a sociedade em harmonia. E aí é isso que estamos vendo.

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    14 mins
  • Cafezinho 638 - Bandidinhos & Bandidões
    Aug 25 2024

    Cafezinho 637 – Bandidinhos & Bandidões
    Já falei da falsa equivalência, quando alguém compara duas coisas e conclui que são iguais, quando, na verdade, elas compartilham apenas semelhanças parciais e, no geral, são muito diferentes.
    Ontem ao ler um post sobre o escândalo da Vaza Toga, alguém comentou imediatamente: “é, mas isso não inocenta o outro lado.”
    Não sei se é uma necessidade de se sentir imparcial ou medo de ser taxado como algum “ista”. Esse tipo de comparação só confunde as pessoas, dificulta a compreensão clara de situações complexas e distorce a percepção da realidade.
    Imagine duas situações diferentes:
    1. Um adolescente roubou um doce em uma loja.
    2. Um criminoso foi pego desviando milhões de reais em um esquema de corrupção.
    Alguém poderia dizer: "Roubar é roubar, então o adolescente e o corrupto são igualmente culpados." Parece lógico à primeira vista, mas é uma falsa equivalência. Embora ambos os atos envolvam roubo, o contexto, a gravidade do crime e as consequências são muito diferentes.
    No caso do adolescente, o roubo é um erro menor, talvez motivado por impulso ou imaturidade, e que pode ser corrigido com uma orientação. Já no caso do corrupto, é um crime planejado, de larga escala e com impacto muito maior na sociedade. Tratar a ambos como equivalentes ignora diferenças importantes, como a intenção, o dano causado e o nível de responsabilidade.
    Esse tipo de comparação é comum em debates e discussões, especialmente em questões políticas ou sociais, onde é fácil reduzir argumentos complexos a analogias simplistas. Mas é justamente aí que mora o perigo: quando não analisamos profundamente as comparações feitas, corremos o risco de aceitar conclusões incorretas.
    Em tempos de desinformação e polarização, diante de uma analogia ou comparação, pergunte: "Esses dois casos realmente têm a mesma relevância, impacto ou intenção? Existem fatores importantes sendo ignorados?" Se você fizer isso, evitará cair em raciocínios falhos e manter debates mais justos e baseados em fatos.
    Bote na sua cabeça: se uma opinião tem dados sólidos que a sustentam, mas a outra opinião é baseada em conjecturas, no “eu acho”, elas não são equivalentes em qualidade.
    Isso devia ser óbvio, não?

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    10 mins
  • Cafezinho 637 - O parafuso chato
    Aug 17 2024

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    Vi estarrecido as imagens do avião caindo em Vinhedo. É impossível imaginar o que se passou dentro dele durante a queda. Fiquei mal de verdade ao pensar em cada uma das vítimas.
    Assisti a vários vídeos e entrevistas com especialistas e fiquei intrigado com o conceito de "parafuso chato", que é quando uma aeronave entra em rotação rápida em torno de seu eixo vertical enquanto perde altitude.
    Na aviação, sempre se aprende com os erros.

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  • Cafezinho 636 - A era da desinformação
    Aug 9 2024

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    Em 2016, o dicionário Oxford selecionou o termo "post-truth", como a palavra do ano. Essa escolha refletiu o sentimento predominante da época: estávamos entrando em uma era complicada. Os fatos objetivos e a verdade começaram a ter menos influência na formação da opinião pública do que emoções, crenças pessoais e narrativas apelativas. Em vez de argumentos baseados em fatos e dados, as opiniões e declarações que ressoavam emocionalmente com as pessoas ganhavam espaço, mesmo quando careciam de embasamento na realidade. O ano era 2016...

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    12 mins
  • Cafezinho 635 - A maioria irrelevante
    Aug 2 2024

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    Os movimentos pelos direitos civis dos anos 60 mudaram a perspectiva moral da maioria em relação às minorias sociais. A luta contra o racismo, sexismo, militarismo e degradação ambiental mudou leis e estabeleceu novas normas, transformando relações raciais, de gênero e internacionais. Comportamentos antes considerados naturais passaram a ser vistos como discriminatórios e imorais.

    Essas lutas trouxeram conquistas legítimas e positivas, mas também deram às minorias um poder moral inédito. Surgiu uma categoria ainda mais radical: as minorias vitimizadas, sobre as quais as maiorias silenciosas não têm qualquer relevância.

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    13 mins