No dia 12 de novembro de 2023, durante a Virada Cultural da Prematuridade (organizada pela ONG Prematuridade.com), bati um papo muito legal com a Larissa Purvinni, que é Head de relações institucionais e Gestora do Comitê de Diversidade e Inclusão na Mauricio de Sousa Produções.

Além de falarmos sobre o processo de desenvolvimento do recém lançando gibi 'A chegada do meu priminho Miguel: uma história de prematuridade', também abordamos o impacto educacional do trabalho da MSP, a missão e atuação do Instituto Mauricio de Sousa, as criações de personagens com alguma deficiência, o projeto 'Donas da Rua', e a reinvenção da marca marca ao longo dos anos.

Purvinni é também jornalista pela USP e co-criadora e gerente do projeto Donas da Rua (com apoio da ONU Mulheres), e Conselheira do Instituto Mauricio de Sousa. Especializada em saúde e comportamento, ela foi editora e diretora de redação da Revista Pais & Filhos; editora da Reuters Health; e soma ainda passagem por diversas editorias da Folha de S. Paulo.

Pra quem é fã de quadrinhos e do Mauricio, uma Live indispensável pra ver como as coisas funcionam nos bastidores.

Acesse agora mesmo o Youtube para conferir minha palestra para o TEDx que acaba de sair do forno: https://youtu.be/a-HrUuujtb0 (ou jogando na busca 'TEDx Fernando Guifer'. 

Não é de hoje que o Brasil vivencia uma epidemia social chamada 'abandono paterno', que tem consequências irreparáveis ​​e, não raras vezes, desastrosas à sociedade e à vida humana individual em médio / longo prazo. E, embora o artigo 227 da Constituição Federal e o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, atribuindo aos pais e responsáveis ​​o dever geral de cuidado, criação e convivência familiar de seus filhos, bem como de preservá-los de negligencias, discriminação, violência, entre outros, a realidade é que basta olhar ao redor para identificar algum conhecido que não contou / não conta com a presença no pai em sua formação identitária. 

Observação que bate com os dados mais recentes divulgados pelo IBGE, pois apontam o fato de já termos quase 12 milhões de mães solo no país. Ou seja, mulheres que criam seus filhos sozinhas. Além disso, o Conselho Nacional de Justiça divulgou que ao menos 5 milhões de brasileiros não possuem o nome do pai na Certidão de Nascimento.

Por isso, o jornalista e escritor Fenando Guifer, que também é um filho abandonado, propõe neste TEDx uma importante reflexão sobre pensamentos já pré-eliminados em torno dessa adversidade grave experienciada social por milhões de famílias em todo país. Ao longo da palestra, elementos os impactos de afastamento paterno e elenca aspectos aparecem e culturais que podem configurar-lo como sendo também uma responsabilidade coletiva.

"A conclusão aparentemente mais óbvia é a de que o homem que deixa seu filho à própria sorte sem olhar para trás, é o maior e principal responsável pelo abandono. E isso é, de fato, indiscutível. Mas a gente também pode desviar um segundo da análise mais simplista do senso comum, e a partir de uma reflexão pouco proposta de que, ele é sim o maior e principal responsável pelo abandono, mas que talvez não seja o único, e que, sociedade mesmo sem perceber, todos, enquanto, temos nossa parcela de responsabilidade nesse tipo de conduta, contando, inclusivo, com a lamentável cumplicidade da própria justiça, da mídia, do jornalismo, de nós, homens e mulheres, e do marketing e da publicidade, por exemplo (...) " 

[PIX PARA INCENTIVAR O PODCAST COM QUALQUER VALOR: contato@fernandoguifer.com.br 🙏] 

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EDIÇÃO: Fernando Guifer | TRILHA DO EPISÓDIO: James River (DJ Williams), Trailer Simpler Times (The 126ers), Talky Beat (Twin Musicom), Senta que lá vem a história (TV Cultura) e O túnel do tempo.

Edgard Leite, editor-chefe do Diário de Suzano, entrevista o jornalista e escritor Fernando Guifer, que falou sobre os projetos 'Aspas Invisíveis' e o podcast 'Paternidade.doc', além dos livros 'Diamante no acrílico: entre a vida e o melhor dela', 'Para pensar na cama...' e 'Um pouco mais que 2 palitos'.

Mais amor (e empatia), por favor.

Prevenção ao suicídio | Centro de Valorização da Vida

Disque: 188 (Brasil) ou acesse: http://www.cvv.org.br

#SetembroAmarelo #Suicídio #Depressão

Sabe aquela sensação do invisível? 

De passar batido, de não ser lembrado, notado

E que, vez ou outra, sem qualquer motivo plausível

Um alguém com desejos pisoteados pela vida e por desavisados desalmados?

Não importa o que façamos

Se é o bem ou se é direito

No lugar do incentivo ou de um aplauso

Lá está ele, o defeito

Não é ter voz por ego, pela fama

É pelo melhorar o dia de quem a gente não conhece

E também o de quem a gente ama

Entre outras coisas, eu tô falando do ser lido, visto, escutado

Ter minha arte ecoando, além da tela, aí no outro lado

Porque toda reflexão por mim composta em cada linha escrita

Carrega dores, sonhos, anseios, sorrisos e sentimentos de incertezas que aqui dentro em mim habita

Inspirar, compartilhar, despertar o pensar

O desejo por ser relevante a alguém ou alguns, perde seu sentido de sonho comum e se torna um pesadelo, cuja única vontade é mesmo a de pegar a tal tolha e simplesmente a jogar

Não é maluco enquanto criador

Depositar na criatura sua energia com amor

Muito louco mesmo é viver na ilusão de que,

por causa disso, se tem algum mero valor

O desprezo dilacera o peito e, com fedor e “futum”

Grita alto que aquelas bem-intencionadas aspas continuam invisíveis aos olhos e ouvidos do senso comum

Mas a gente cria casca, né?

Talvez pra ela, a vida, e pra eles, os humanos

O invisível não sinta dor

Por isso, na leitura que fazem

Não há motivo pra rancor

Você já tem o ar, a terra, os céus, o mar

E quiçá um teto e alimento

Quer mais o quê? Amor?

Talvez não.

Pedir empatia e amor, eu sei, já é demais

Apesar de simples e indispensáveis

Existem alguns gestos de que já compreendi que o ser humano não é capaz.

Mas não desisto.

Sou chato, paciente, sonhador

E muito, muito sagaz...

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Conduzida pelo músico Bob Felix, a tradicional 'Live de Segunda', do Projeto R.U.A, recebeu no dia 24.08.2020, o jornalista e escritor Fernando Guifer. 

Em um bate-papo descontraído, ele falou sobre a tentativa em ingressar uma carreira na música durante os anos 2000, quando integrou bandas de Punk Rock e Pop Rock, e o quão essa arte também faz parte de seu início no jornalismo. Acompanhe! 

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Ensinamentos de um homem comum chamado Jesus Cristo, que não têm qualquer relação com religião ou placa de igreja | 

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