A Rádio Folhinha é um podcast da Folha feito para crianças a partir de 6 anos, mas que qualquer pessoa, de qualquer idade, pode ouvir com a garantia de que não vai se chatear, nem sair da conversa boiando, muito menos sem aprender nada. A ideia é desvendar conceitos e palavras ditas com muita frequência nas conversas dos adultos e no noticiário, mas quase nunca explicadas para as crianças. Com a ajuda de um especialista para cada episódio, a repórter Teté Ribeiro escolheu sete assuntos para esmiuçar. Feminismo, corpo humano, conquista do espaço, crise do clima, democracia, guerra e luto são os temas da primeira temporada da Rádio Folhinha, no ar a partir de 1º de julho.

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O nosso planeta, a Terra, está ficando cada vez mais quente, isso todo o mundo já sabe. Os cientistas até preferem chamar esse fenômeno de emergência climática, porque, segundo eles, a gente precisa mudar as coisas agora para não complicar ainda mais a nossa vida por aqui. E a culpa é de quem? Dos seres humanos, de todos nós. Então, somos nós que temos que resolver esse problemão. Quem vai explicar como é o ativista ambiental Claudio Ângelo.

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Viver junto com outras pessoas é muito melhor do que passar o tempo todo sozinho. Mesmo assim, não é fácil. Nem em família, nem na escola, nem no prédio. Imagine, então, em um país! Por isso tem regras, senão vira bagunça. E democracia é um jeito de evitar a bagunça. Numa democracia tem que ter eleições, mas isso não basta. Tem que ter também liberdade e proteção a quem pensa diferente. Quem explica tudo isso melhor é a cientista política Andréa Freitas.

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No mundo ideal, nenhuma criança deveria ter que entender por que existem guerra e violência por aí. Mas as duas coisas acontecem o tempo inteiro, na nossa frente, nem que seja pela tela da TV. Então, melhor saber um pouco mais sobre elas. Para isso, neste episódio falamos com o professor de relações internacionais Eduardo Mello. O Eduardo conhece todas as guerras que já aconteceram, sabe como começaram, por que e como acabaram. E ele explica que até as guerras seguem algumas regras.

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A vontade de conhecer o que brilha no céu quando o Sol se põe sempre existiu, mas a conquista do espaço começou mesmo quando os países mais poderosos da Terra - na época, os Estados Unidos e a União Soviética - iniciaram uma competição para ver quem construía o foguete mais poderoso e quem ia mais longe. Primeiro, uma cachorrinha chamada Laika foi enviada para testar se era possível continuar vivo lá longe. A Laika não voltou, mas outros cachorros, e, depois, chimpanzés, foram e voltaram do espaço. Uma hora, o homem pisou na Lua. E agora, o que vem pela frente? O jornalista Salvador Nogueira é quem vai nos levar nessa viagem. Ah, prometi deixar aqui este link: spotthestation.nasa.gov

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Luto é o nome da tristeza enorme que dá quando alguém de quem a gente gosta morre. Todo o mundo vai passar por um – na verdade, por vários – na vida. É esquisito pensar nisso, mas tudo que é vivo um dia vai morrer. Neste episódio, a Camila Appel, uma jornalista que tem um blog chamado Morte sem Tabu, explica como lidar com o luto quando perdemos uma pessoa ou um animal muito queridos —e também como as crianças podem ajudar os adultos nisso. Indicamos ainda três filmes para crianças sobre o tema : “A Noiva Cadáver”, “Viva – A Vida É Uma Festa” e “Soul”.

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Como é que a gente funciona? Os bebês já nascem com tudo o que precisam, como veias, ossos, músculos e órgãos? Por que os meninos e meninas passam por tantas mudanças na adolescência? E por que dizem que todo o mundo precisa fazer esporte? Quem responde a essas perguntas e muitas mais é o médico Drauzio Varella, que dá uma verdadeira aula sobre o nosso corpo neste episódio.

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Teté Ribeiro convida Renata Senlle, uma brasileira que estuda o feminismo na Universidade de Coimbra, em Portugal, para contar por que essa luta das mulheres pela igualdade de direitos teve que existir. E por que precisa continuar existindo. Apesar de tantos avanços, meninas continuam sendo consideradas mais emocionais que os meninos, tidos como seres guiados pela inteligência. No mercado de trabalho é pior ainda: mesmo exercendo as mesmas tarefas, mulheres ganham salários menores que os homens.

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