O cancro do pulmão é a principal causa de morte por cancro a nível mundial. Globalmente, para todos os tipos de cancro do pulmão, tem uma taxa de sobrevivência aos cinco anos de cerca de 20%.

Em Portugal é também a doença oncológica com maior mortalidade. Estima-se que seja responsável por cerca de 4 mil mortes por ano e o número de novos casos continua a aumentar.

O cancro do pulmão é uma doença muitas vezes diagnosticada em fase já avançada, por ser silenciosa ou com poucos sintomas na fase inicial, o que dificulta a sua deteção.

É por isso que a identificação de lesões suspeitas, especialmente nos fumadores e nas pessoas com outros fatores de risco, é essencial para melhorar o prognóstico da doença.

E como fazer isto? Precisamente, promovendo o rastreio desta doença oncológica, como já se faz para tantas outras, como o cancro da mama ou o cancro colorretal.

Nuno Cortesão, especialista em pneumologia e medicina intensiva no Hospital da Luz Arrábida, é o responsável pela criação do Programa de Rastreio e Acompanhamento do Cancro do Pulmão no Hospital da Luz. E está neste episódio de O MÉDICO ESPECIALISTA RESPONDE para nos ajudar a perceber a importância do rastreio nesta patologia.

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