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Tá Freud!

Tá Freud!

By: Vinicius Lara
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Psicanálise, história, política e muita associação livre. Nesse podcast Vinícius Lara, que é historiador e psicanalista abordará temas que envolvam a psicanalise em extensão e suas relações com a vida cotidiana. Sem conversas herméticas, sem lacanagem e entendendo que IPA, na melhor das hipóteses é cerveja amarga. Se você também gosta de algum desses assuntos, vem comigo. (Contém doses de ironia e eventuais pitadas de deboche) Se gostar, me segue lá no Instagram também: @_vini.lara @artebodoqueVinicius Lara
Episodes
  • Extra - As formações e deformações do analista
    Jun 7 2025


    O que é que forma um psicanalista?

    Essa pergunta que atravessa a história da psicanálise desde Freud, ganha contornos cada vez mais complexos no Brasil de hoje. Neste episódio extra do Tá Freud!, nós vamos fazer uma caminhada crítica sobre os impasses e as deformações que marcam os dispositivos de formação analítica na contemporaneidade. Começando lá na fundação da Sociedade Psicológica das Quartas-feiras e indo até a multiplicação de “cursos livres” e “formações-relâmpago” nas redes sociais, o objetivo é pensar o que se perde quando a transmissão da psicanálise é capturada por lógicas de certificação, performance e consumo.

    Vamos conversar um pouco sobre o modelo tradicional da IPA, suas contribuições e suas amarras, a crítica de Lacan à análise didática, a proposta do passe e as tentativas de refundação que surgem a partir daí, passando pelo impacto da racionalidade neoliberal sobre o campo psicanalítico, que transforma a formação em produto, o analista em influencer e o desejo em ferramenta de marketing. Mas não são só cenários ruins nessa história. É possível encontrar coletivos, núcleos experimentais e escolas autônomas que resistem, reinventam e mantêm vivo o gesto ético que sustenta a formação,

    Se você tem se perguntado sobre como estudar a psicanálise, por onde começar, o que considerar ao escolher um percurso, ou se já se encontra nele e tem que se haver com seus dilemas, esse episódio pode trazer algumas reflexões pra juntar com as suas. Porque, no fundo, a formação do analista é menos sobre um caminho único do que sobre a sustentação de uma aposta. E talvez o que justifique ainda hoje a existência da psicanálise seja justamente isso: o fato de que nenhuma instituição, por si só, pode garantir o efeito de desejo que funda essa experiência.


    E se quer conhecer o trabalho do Círculo de Estudos Psicanalíticos de Juiz de Fora, estão aqui os links:


    Site Institucional: https://www.circulojf.com.br/

    Instagram: @circulojf

    Formação: https://www.circulojf.com.br/curso


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    38 mins
  • T04#06 - Quando desistir?
    May 29 2025

    Desistir, tá aí uma palavra quase sempre associada a fraqueza, fracasso, covardia… Mas e se desistir fosse, em certos momentos, o único gesto possível de lucidez?

    Neste episódio, partimos do mito de Sísifo - o homem condenado a repetir eternamente um esforço sem fim - para pensar o quanto de nós também vive empurrando pedras que já não fazem mais sentido.

    Inspirado pelo livro “Sobre Desistir”, de Adam Phillips, publicado pela editora Ubu, vamos pensar um pouco sobre essa moral da perseverança que atravessa nossa cultura contemporânea. Uma moral que nos convoca a seguir, a resistir, a insistir, mesmo que isso custe o desejo e até mesmo a vida.

    Na escuta analítica, às vezes, o mais difícil não é continuar… mas permitir-se parar. Talvez a desistência, em certos casos, seja menos um recuo e mais um reencontro. Um espaço que se abre entre a repetição e o desejo. Entre o gozo e a liberdade.

    Sísifo não tinha escolha. Mas nós - pelo menos às vezes - temos.

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    45 mins
  • T04#05 - Ausências e presenças do luto (com Kelly Alcantara)
    May 15 2025

    Neste episódio conversei com a psicanalista e psicóloga Kelly Alcântara (@kelly.macedoalcantara) sobre um tema muito sensível: o luto.

    A morte e o morrer, enquanto fenômenos que compõem a vida humana podem ser lidos como fatalidades coletivas e individuais, mas isso, por si, não soluciona o desafio psíquico de ter que lidar com a separação daquele objeto.

    Mas o luto é vivenciado só diante da morte biológica? Existem outros tipos de luto? É possível medir o tempo em que alguém atravessa aquilo que Freud nomeou como 'trabalho do luto"?

    Se o tema te interessa, vem com a gente!


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    59 mins
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